A hiperidrose é a doença caracterizada pelo suor excessivo, que pode ocorrer em partes localizadas ou em todo o corpo. Existem vias clínicas de tratamento, por meio de medicações e cosméticos específicos, e há também a via terapêutica cirúrgica, com a intervenção denominada Simpatectomia. Com o avanço das técnicas, hoje já é possível fazer essa operação de forma minimamente invasiva, proporcionando rápida recuperação e pós-operatório mais tranquilo. Acompanhe o artigo para saber mais sobre o tema!

Simpatectomia

O que é Simpatectomia?

O sistema nervoso autônomo opera na regulação dos processos fisiológicos, sem o controle da nossa consciência. Ele conta com duas subdivisões, o sistema nervoso simpático, que gera as respostas em situações de alerta (luta e fuga), estresse, calor, e esforço físico, sendo caracterizado por sempre produzir a estimulação do corpo. Já o sistema nervoso parassimpático é responsável por restaurar o equilíbrio do organismo.

Assim, a base da Simpatectomia é interromper o funcionamento dos nervos do sistema nervoso autônomo simpático que realizam a estimulação das glândulas sudoríparas em determinada região do organismo.

Quais são as indicações da Simpatectomia?

A simpatectomia é recomendada para tratar quadros de hiperidrose:

  • Primária, ou seja, que não é causada por outra doença, ela ocorre por si só.
  • Focal nas palmas das mãos, axilas e alguns quadros com hiperidrose crânio-facial.

Essa intervenção não é indicada para tratar a hiperidrose que resulta de outras doenças ou que é generalizada (se manifesta no corpo todo).

Como a Simpatectomia é realizada?

A SIMPATECTOMIA é realizada de forma minimamente invasiva, com a introdução de um dispositivo de videocirurgia em uma incisão, técnica denominada videotoracoscopia. São realizados outros pequenos cortes para a inserção dos instrumentos cirúrgicos. No procedimento, é feito o corte dos nervos que fazem a estimulação das glândulas sudoríparas. As incisões são realizadas na cavidade torácica, com relativa proximidade da coluna vertebral.

Lembramos que, mesmo sendo uma cirurgia minimamente invasiva, a simpatectomia deve ser realizada em ambiente hospitalar, com anestesia geral e deve ser feita por um cirurgião torácico experiente.

A Simpatectomia provoca complicações?

É muito recorrente que, após a simpatectomia, se desenvolva a sudorese compensatória, que consiste na distribuição do suor por outras regiões do corpo. No geral, a maior parte das pessoas operadas classificam essa reação como tolerável e bem menos difícil do que a hiperidrose, pois se parece mais com uma produção de volume natural de suor pelo organismo.

Como é o pós-operatório da Simpatectomia?

A simpatectomia é uma cirurgia minimamente invasiva realizada com apoio da videotoracoscopia, sendo minimamente invasiva. Por isso, o pós-operatório é relativamente tranquilo e a recuperação é rápida. Nos primeiros dias, pode ocorrer dor local. Assim, o cirurgião torácico prescreve medicações analgésicas e anti-inflamatórias. Em uma a duas semanas, o paciente já está bem recuperado.

O Dr. Caio Sterse é cirurgião torácico e realiza a Simpatectomia, contando com muitos anos de experiência na área. Dedicado, o especialista busca oferecer a melhor solução para o paciente, sempre valorizando a qualidade de vida e a promoção da saúde. Entre em contato e agende a sua consulta!